quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

''O valor do comunicador''

O artigo de hoje foi escolhido porque fala de tudo o que vivi e tenho pensado sobre relações públicas, comunicação integrada e a visão das pessoas sobre o valor da nossa profissão.

O nosso engajamento, criatividade e força de vontade é que serve como fator diferenciador para que leigos e até aqueles que não o são mas não querem enchergar, vejam e reconheçam o valor das relações públicas na organização.

Renata Arruda


Escrito por Camila Carrano

Estudante de Comunicação e Marketing do Uniceub – Centro Universitário de Brasília, Camila é estudiosa dentro das mídias sociais, e busca a integração das áreas da comunicação. Hoje fará a sua primeira participação do A Bordo da Comunicação e é a mais nova colaborabora.



Quando ainda era estudante de Relações Públicas, ouvi a seguinte pergunta de um publicitário sobre o curso: "Porque escolheu aprender fazer eventos e servir cafezinho?". Passado o primeiro momento de irritação, percebi então, que muitas vezes as especialidades dentro da Comunicação Social acabam por perder seus reais significados, devido à rivalidade ou até mesmo à incompreensão, principalmente entre as áreas.

Dessa forma, para tratar deste assunto é necessário entender primeiramente o que venha ser comunicação. Vejamos então a etimologia da palavra: O termo tem origem no latim communis et communicare, que significa tornar comum, compartilhar, trocar, comunhão, busca de entendimento, de acordo com o dicionário Michaelis.

A comunicação social, por seu turno, é o processo de interação na transmissão de idéias e informações nas várias atividades que integram o processo público, sejam elas tal como jornalismo, relações públicas, publicidade, propaganda, marketing.

Cada uma dessas especialidades tem seu valor e necessidade nas ações dentro do processo comunicacional, onde o vínculo principal é a informação e a persuasão. Dentro deste cenário, encontram-s : a controvérsia, os atritos, os interesses, os conflitos. Disso, o aparecimento de certas concorrências sem o mínimo de fundamento, haja vista que cada área de interesse possui sua função especifica e necessária para integração da comunicação em busca da eficácia de resultados.

Muitos profissionais esquecem que, independente do seu campo de atuação, um bom comunicador deve: ter uma visão ampla do que está acontecendo no mundo; ter curiosidade, praticar uma rotina de estudo continuada para o próprio conhecimento e as tendências novas do mercado. Criatividade e força de vontade junto com a persistência e o aprendizado são formas ideais de manter-se atualizado e apto para bons trabalhos.

As especialidades devem ser vistas como dons distintos um dos outros. Cada área tem seu dever e papel dentro do processo comunicacional e deve ser valorizadas e compreendidas entre si. Para um planejamento de marketing funcionar deve-se ter uma boa campanha publicitária e um bom relacionamento com os diversos públicos através dos relações públicas. Isto mostra que toda comunicação deve ser pensada de forma integrada e que cada profissional é necessário para se obter os resultados finais.

A qualidade nos processos comunicacionais é medida pelo que ela desperta na audiência e pela consistência que apresenta, tendo o poder de alinhar percepções, conceitos, transformando idéias , causando efeitos. Para ser efetiva, deve-se ter, primeiramente, um entendimento entre os comunicadores e um trabalho bem feito em equipe, tornando as trocas de informações comuns entre si e assim passadas para o público alvo.

Os estereótipos e preconceitos criados dentro da área de comunicação comprometem resultados e alienam o profissional, tornando-o escravo de sua especialidade na medida em que não busca um conhecimento mais amplo das demais. É necessária uma visão panorâmica de todos os setores para desenvolver melhor sua atividade exclusiva e transmitir a informação de forma relevante, concisa e simples.
Mauro Lopes, presidente da MVL Comunicação, em seu recado de ano novo para Aberje, enfatiza que com as mudanças atuais dos padrões da humanidade, os comunicadores devem entender a importância dos relacionamentos dentro das organizações, buscando mais criatividade e disponibilidade para o novo, tendo em vista que 2010 é o inicio de uma nova etapa de inovações e modelos comunicacionais.


6 comentários:

  1. Nossa, ficou bem feliz por poder estar fazendo parte do seu blog com uma colaboração! Obrigada pelo apoio, Beijão

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  2. Olá Renata!
    Muito boa a finalidade do seu blog.
    Já estou seguindo e voltarei mais vezes.
    =]

    Agradeço por replicar a matéria do A Bordo.

    Ultimamente esse contexto que a Camila citou é que nos deparamos na empresas, mas cabe a nós mudar este paradigma.

    Abraços,
    Belle
    @blogabordo

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  3. Camila e Belle, eu é que agradeço a contribuição de vocês. O A bordo sempre com artigos interessantes que contribuem muito para o mundo da Comunicação.


    Abraços!!!

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  4. Natinha parabéns por essa iniciativa de "criar" uma ferramenta prática para nós RP´S interargimos e ficarmos antentos o que acontece no mercado.

    abs

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  5. Brigada Fabi!!! Espero poder contribuir de alguma forma para o reconhecimento e espaço do Relações Públicas e da comunicação em si nas organizações.

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  6. Gostei da matéria, muito interessante.

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