domingo, 19 de setembro de 2010

A origem das Relações Públicas foi por necessidade

Ivy Lee
Em 1906 nos Estados Unidos o jornalista Ivy Lee começou a abrir os olhos dos empresários norte-americanos para o capitalismo selvagem que praticavam.


Praticamente durante toda a história da humanidade houve manifestações mais ou menos primitivas de Relações Públicas.

Na Grécia antiga a escolha de senadores e outros mandatários era feita por meio da deposição das cascas de ostras em urnas. Daí vem a expressão ostracismo, para o candidato que deixava de merecer os votos de seus concidadãos.

O próprio Pôncio Pilatos, ao mandar a multidão optar entre Jesus e Barrabás, procurou ouvir a opinião popular, numa ação primitiva de Relações Públicas.

O presidente americano Abraham Lincoln (1809 – 1865) chegou a declarar: “Ninguém consegue triunfar se a opinião pública está em seu desfavor. Com a opinião pública a seu lado, ninguém é derrotado”.

Porém, apesar de algumas manifestações isoladas ao longo dos tempos, a sistematização da atividade de Relações Públicas, tal como é reconhecida hoje, só veio a ocorrer em 1906, época em que nos Estados Unidos surgiram os monopólios, concentrou-se a riqueza e havia uma insatisfação generalizada dos trabalhadores.

A sociedade americana passou a efetuar grande pressão sobre as empresas e os jornais da época refletiam essa situação. Foi quando o grande empresário David Rockefeller contratou o jornalista Ivy Lee, que começou a abrir os olhos dos empresários norte-americanos para o capitalismo selvagem posto em prática no início do século 20.

Eram os tempos em que o presidente da maior ferrovia americana, quando questionado pelas reclamações dos usuários, dizia solenemente: “O público que se dane!”.

Lee, um jornalista que vinha se preocupando com a política discriminatória do mundo dos negócios, propôs a adoção de medidas radicais para humanizar a corporação aos olhos do povo, entre as quais a diminuição do número de horas trabalhadas.

E implantou uma nova ótica de correção da atitude para com a opinião pública e de divulgação de informações favoráveis às empresas em forma de notícias e não como matéria paga.

Coube assim a Ivy Lee a glória de ter sido o primeiro a colocar em prática os princípios e as técnicas de Relações Públicas.

No Brasil

No Brasil, o início da era das Relações Públicas aconteceu em 30 de janeiro de 1914, em São Paulo, com a criação de um departamento de RP na antiga The Light & Power Co. Ltda., a concessionária da iluminação pública e do transporte coletivo na cidade.

Na época, a direção da Light, sentindo a necessidade de um setor especializado para cuidar do seu relacionamento com os órgãos de imprensa e com o governo, criou o departamento de Relações Públicas, cuja direção foi entregue ao engenheiro Eduardo Pinheiro Lobo, que durante 19 anos exerceu as funções de diretor de Relações Públicas da Light.

Em 21 de julho de 1954, um grupo formado por 27 estudiosos e praticantes de RP fundou a Associação Brasileira de Relações Públicas – ABRP. Sua primeira diretoria era presidida por Hugo Barbieri, tendo Ubirajara Martins como vice-presidente. A partir disso o Rio de Janeiro, primeiramente, e outros Estados também criaram as suas Seções Estaduais, fazendo parte da ABRP.

O primeiro curso de Relações Públicas do Brasil foi criado em São Paulo pelo Instituto Brasileiro de Filosofia, em 1956, tendo entre os docentes alguns dos mais destacados profissionais de RP, entre os quais Luís Washington Vita e Marcos Pontual.

A evolução da área de Relações Públicas exige cada vez mais dos profissionais de Assessoria de Imprensa.

Os canais tradicionais de comunicação, de caráter unidirecional e reativo, apesar de ainda representarem importante papel no mix de comunicação das empresas, agora fazem parte de uma plataforma muito maior de canais integrados de comunicação, relacionamento e transação empresa-cliente.

Este arcabouço de modelos integrados de relacionamentos abriu e integrou novas possibilidades de atuação, trazendo elementos que, por um lado, aumentaram sensivelmente a complexidade de planejamento e gestão mercadológica, mas, por outro, maximizaram enormemente as potencialidades e possibilidades derivadas da excelência no relacionamento entre empresas e clientes/consumidores.

Prossegue nas redes sociais

As redes sociais são atualmente ferramentas muito importantes para influenciar o comportamento e as impressões dos consumidores. Se eu lhe disser para comprar este celular porque ele é realmente bom, isso significará mais para você do que uma propaganda ou um display em um aeroporto.

A tecnologia da informação desempenha um papel fundamental na disciplina do Marketing de Relacionamento e seu arsenal de meios, mídias, canais e sistemas. Fórmulas matemáticas tiveram, na evolução da tecnologia, um campo fértil para que pudessem ser colocadas em prática em larga escala.

Os ambientes digitais convergiram diferentes tipos de mídia e canais de comunicação e os aplicativos móveis levaram a disciplina a um passo além, trazendo instantaneidade e comodidade incomparáveis na matriz de ofertas das empresas aos seus clientes e consumidores.

Clientes e consumidores estão cada vez mais habituados à utilizar as possibilidades tecnológicas para se comunicarem, pesquisarem e comprarem – e suas expectativas só fazem crescer no ritmo da convergência e da web.

As empresas procuram aprender a construir estratégias, modelos e plataformas híbridas e relevantes de relacionamento com os clientes e grupos/redes das redes sociais para poderem obter diferenciais de interação superiores.

Fonte: [Webinsider]

domingo, 12 de setembro de 2010

Novo e -book ``RELAÇÕES PÚBLICAS DIGITAIS - O pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias digitais``


``Relações Públicas Digitais é uma obra de acesso gratuito e de livre distribuição. Tem a pretensão de apresentar o pensamento nacional sobre o processo de relações públicas interfaceado pelas tecnologias informacionais digitais, a partir de uma amostragem bastante significativa, que reúne reflexões de jovens profissionais de destaque no cenário nacional nessa temática específica e traz resultados de suas pesquisas, em nível de graduação e pós-graduação, que já constituem um corpus teórico para um postulado de relações públicas digitais como sub-área das relações públicas, nos seus estudos contemporâneos.`` 
                                                                                                                                                        Portal RP-Bahia.

``O e-book foi organizado por Marcello Chamusca e por Márcia Carvalhal, prefaciado pelo professor doutor Wilson da Costa Bueno (UMESP/USP) e posfaciado pelo professor doutor Luiz Alberto de Farias (ABRP-SP/CASPER/USP).
Possui nove capítulos e mais de 330 páginas, com as contribuições das professoras mestres Carolina Terra (USP), Daiana Stasiak (UFSM) e Judy Tavares (UFAM), do especialista Aurélio Favarin (UEL), dos relações-públicas Laís Bueno e Robson Ferreira, e do acadêmico de relações públicas Mateus Jesus Martins.``                                                  Blog em diálogo.
Ainda estou no início da minha leitura, mas já pude perceber o quanto o conteúdo é interessante e enriquecedor para todos nós interessados na área!

A obra foi lançada no Intercom 2010, e está disponível, gratuitamente, para todos no Portal RP- Bahia.


Fonte:  Blog em diálogo , Portal RP-Bahia.

domingo, 5 de setembro de 2010

PRORROGADA > Promoção #confiarp. - Blog OCappuccino.com

Por OCappuccino.com

A Promoção #confiarp > 27º Congresso Interamericano de Relações Públicas foi PRORROGADA. Podem participar até o dia 10 de setembro (sexta-feira que vem). Lembrando que quem responder com muita CRIATIVIDADE a duas perguntas estará concorrendo a uma inscrição não é sorteio, é escolha.

Até agora recebemos pouco mais de 40 participações e iremos distribuir 10 inscrições, então busque inspiração e responda, pois tem grande chance de ganhar e ir ao @27confiarp.


Responda o formulário aqui.