segunda-feira, 26 de setembro de 2011

26/09 - Dia Interamericano das Relações Públicas

Em homenagem ao dia de hoje trouxe para vocês um post do blog relações, que reuniu entrevistas de uma ação coletiva realizada para a comemoração do nosso dia.

''Histórias de RP pelo mundo: um exemplo de parceria no Dia Interamericano de Relações Públicas

Por: Pedro Prochno
Hoje comemoramos o Dia Interamericano de Relações Públicas, marcado em 26 de setembro por conta da data de fundação da FIARP, hoje Confederação Interamericana de Relações Públicas/CONFIARP. Ao longo dos últimos 9 dias úteis você acompanhou em diversos blogs de Relações Públicas, posts que integraram uma ação coletiva para comemorar esta data. Foram entrevistas realizadas via internet pelo RP Rodrigo Cogo, do portal www.mundorp.com.br, e compartilhadas desde o dia 13 de setembro:

•Blog Ser.RP com “Histórias de RP pelo mundo: o início de carreira de Célcia Chilaúle”;

•Blog Comunicação e Tendências com “Histórias de RP pelo mundo: o reposicionamento conceitual de Fábio Procópio”;

•Blog Rede RP com “Histórias de RP pelo mundo: o apelo internacional de Cassandra Brunetto”;

•Blog Versátil RP com “Histórias de RP pelo mundo: o trabalho desbravador de Sônia Costa”;

•Blog RP&PP com “Histórias de RP pelo mundo: o aprendizado de Juliana Schneider”;

•Blog A Bordo da Comunicação com “Histórias de RP pelo mundo: as opções criativas da Mayra Martins”;

•Blog UniRP com “Histórias de RP pelo mundo: a eclética trajetória de Sulamita Gomes”;

•Blog RPitacos com “Histórias de RP pelo mundo: a visão acadêmica da Marcela Donatello”.

Este post no #blogrelacoes, mais do que reunir e consolidar todos os posts produzidos nesta ação, mostra a necessária integração entre todos os espaços que têm a área de Relações Públicas como principal foco: Somos necessários, complementares e parceiros.

OBS: todos os posts tiveram uma unidade visual através de um selo criado pelo designer Toni Bacci, formado pela FAAP e grande admirador e apaixonado pelas artes gráficas. Ele foi indicado pela Bruna Maturana, também autora aqui do #blogrelacoes. Hoje Bacci é um dos sócios da CG Studio, agência de design com mais de 25 anos de mercado, que atende clientes como Fundação Bradesco, Universidade Mackenzie, Hospital Israelita Albert Einstein, KPMG entre outros.''


Fonte: blogrelações

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Entendendo relações públicas

Se você conseguir lá...
*NIZAN GUANAES

FOLHA DE SP - 20/09/11

Como o país não tem cultura de anunciante global, poucas marcas brasileiras são globais

A agência que abri em Nova York, diferentemente do que se poderia normalmente esperar de mim, não é uma agência de publicidade. É uma agência de relações públicas.

Todas as vezes que falo isso, vejo sempre sobrancelhas levantadas. De interrogação, de perplexidade ou de dúvida. Mas tenho certeza absoluta de que é com relações públicas, e não com publicidade, que as empresas brasileiras vão construir suas marcas no mundo. Afinal, não temos dinheiro para construir marcas mundiais pagando os imensos custos de mídia de um mercado global caro, fracionado e complexo.

E não é só isso. Não é só um problema de falta de dinheiro. Não temos cultura de anunciantes globais. O Brasil sempre foi um país fechado e insular. Completamente voltado para dentro. Boa parte de nossas exportações são commodities. Poucas marcas brasileiras são globais. Mas hoje é preciso ser global até para competir no seu próprio país.

As pessoas vão se tratar no hospital Albert Einstein ou no Sírio-Libanês porque têm certeza absoluta de que eles são hospitais de padrão global. Porque, se tivessem alguma dúvida, elas pegariam um avião e iriam se tratar no exterior, como faziam no passado. Portanto, a construção de uma percepção global de sua marca, do que você faz, é também uma iniciativa de proteção do seu mercado interno.

É essa imensa oportunidade, precaução e ferramenta que o Brasil e suas marcas devem explorar. E explorarei na Africa NY. O exemplo mais eloquente disso é o sucesso internacional da marca Havaianas, que não foi construído no exterior com publicidade, mas sim com ações de RP, como sampling, networking.

É difícil, por exemplo, você se hospedar em um bom hotel no Brasil e não ter uma sandália dessas no armário. Esse trabalho de chinês foi feito pelas Havaianas. E, como tudo o que é bom, deve ser seguido por outras indústrias também.

Marcas brasileiras de moda, como Osklen e Lenny, sempre fizeram esse trabalho de RP divinamente. Sabem tudo do assunto. Exatamente porque nunca tiveram grandes verbas publicitárias. Por isso, só tinham como projetar suas marcas no mundo pensando fora da caixa. Fazendo um corpo a corpo agressivo com a imprensa de moda internacional e construindo com ela um intenso relacionamento.

Ninguém da grande imprensa internacional passa por São Paulo e pelo Rio sem jantar na casa da Lenny Niemeyer, do Oskar Metsavaht, do Rogério Fasano ou sem tomar drinques com Monica Mendes e com Paula Bezerra de Mello. Vi a Daslu construir sua marca no mundo com pouquíssima verba e muitíssima imaginação. Justamente porque todos esses aqui citados não tiveram, em geral, um vintém para anunciar. E, portanto, não podiam ficar acomodados, na zona de conforto em que a publicidade acaba aprisionando a gente.

A capacidade de promover meu trabalho e o de meus anunciantes sempre ajudou a mim e a eles. Washington Olivetto foi o primeiro publicitário a ter uma compreensão madura disso.

Antes da palavra "buzz" existir, ele sempre soube fazer "buzz" marketing como ninguém. Algumas das pessoas mais bem-sucedidas do mundo, independentemente de serem gênios no que fazem, são gênios em RP. Como Steve Jobs, Madonna, Lady Gaga, Valentino ou Ralph Lauren.

É com esse olhar que abro minha agência em Nova York. Certo de que é com relações públicas que a pinga brasileira, o pão de queijo, o design, a água de coco, o avião da Embraer, o sabonete de óleo vegetal, as praias do Nordeste ou os arquipélagos do rio Amazonas se tornarão mais conhecidos no mundo.

É munido dessa esperança e dessa audácia que rumo para Nova York, pátria da publicidade e das relações públicas. Porque, afinal, "If you can make it there, you can make it every- where".

Fonte: Perca Tempo -O blog do Murilo
*NIZAN GUANAES

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Empresas investem cada vez mais em Relações Públicas

Como o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, o investimento em Relações Públicas e Comunicação Organizacional tornou-se essencial nos dias de hoje


Por Hernandes Cruz

A Korsa Corretora de Seguros lançou, no mês passado, uma modalidade de seguros inédita no setor de transportes: a “publicidade adversa”. O seguro cobre despesas com serviços como assessoria de imprensa e relações públicas, caso a empresa se envolva em acidentes que causem danos ao meio ambiente, por exemplo. A novidade foi anunciada um mês antes do Dia Interamericano das Relações Públicas, que será comemorado no próximo dia 26 de setembro, data de fundação da FIARP, hoje Confederação Interamericana de Relações Públicas/CONFIARP. São sinais que o mercado está cada vez mais preocupado em engajar com seus públicos de forma profissional. O diretor da Korsa, Júlio Tenreiro, diz acreditar que a novidade pode agregar R$ 20 milhões às apólices do setor no prazo de um ano.

A Comunidade Católica Canção Nova, formada por Revista, emissora de TV, Rádio (AM e FM), TV, Portal, Editora e Gravadora, anunciou também, no último mês, que pretende oferecer o curso de Relações Públicas na Faculdade Canção Nova. De acordo com o co-fundador da instituição, Wellington Silva Jardim, o objetivo é o de formar profissionais qualificados, que poderão atuar ou não, dentro da própria instituição, eticamente orientados e socialmente comprometidos com os valores da organização.

Os anúncios feitos pela Korsa Corretora de Seguros e pela Comunidade Canção Nova revelam que as organizações estão compreendendo de que o público está mais propenso a comprar um produto, aderir a uma causa ou ideia de uma instituição que estabelece uma comunicação mais simétrica, de mão dupla. Nos últimos dez anos, com o aumento da concorrência e da competição entre as instituições, elas começaram a se conscientizar e ficaram mais preocupadas em melhorar a sua imagem e, conseqüentemente, fortaleceram a carreira de relações públicas. No Brasil, a profissão é regulamentada há mais de 40 anos.

Entretanto, o ideal é que as atividades de relações públicas e comunicação organizacional sejam uma constante, para que não se precise “apagar incêndios”, tanto mais complicado e perigoso, quanto mais esclarecida e atuante for a opinião pública que se tem à frente.

Uma empresa que tem fraco relacionamento com seus públicos, sejam eles interno (funcionários e seus familiares) ou externo (imprensa, clientes, fornecedores, comunidade, governo, grupos de interesse, investidores, entre outros) geralmente perde lucro e credibilidade com processos, legislação, regulamentação, notícias ruins, reputação fraca, agitação dos colaboradores e boicotes dos consumidores. Quando pouco resta a fazer, ou muito precisa ser feito para que se restabeleça o equilíbrio do relacionamento com todos os públicos estratégicos da organização, o papel do profissional de relações públicas, conhecido com RP, torna-se mais claro para o empresário. Por isso, campanhas de relações públicas podem reforçar a posição de uma empresa e aumentar sua vantagem competitiva durante uma economia fraca e promover apoio às vendas durante uma economia forte.

RP é um estrategista dentro do empreendimento. Para alcançar os objetivos, o profissional sempre usa diferentes meios, técnicas e oportunidades, a partir de uma visão estratégica e integrada do processo e suas consequências. Na Comunicação Interna, por exemplo, usa diversos instrumentos e canais de comunicação, entre eles os de comunicação dirigida (jornais, revistas, boletins, newsletter, intranet, entre outros) e os eventos (seminários, encontros e reuniões, por exemplo).

Na Comunicação Digital, o Facebook, o Twitter e o Youtube são utilizados para campanhas de marketing viral. Mais do que isso, essas ferramentas permitem ampliar a interação e aproximar-se ainda mais de todos os públicos. Blog é outro elo vital na promoção online de um negócio. Além disso, o mundo da blogosfera permite que a empresa ofereça um lado mais pessoal para o seu "business falar" e pode ajudá-lo a se conectar ao seu público-alvo em uma maneira que teria sido quase impossível antes.

Diante de todos os pontos apresentados, fica evidente que investir em relações públicas e comunicação organizacional é essencial nos dias de hoje. Relacionar-se bem com o todos os públicos agrega valor e fortalece a imagem empresarial, independente de qual for o tamanho e o ramo dela.

Hernandes Cruz é graduado em Comunicação Social – habilitação em Relações Públicas pelo Centro Universitário UNIVAG. Integra a equipe do Departamento de Marketing da Rede de Supermercado Big Lar. Têm experiências nas áreas de Comunicação empresarial, Endomarketing e Comunicação Digital.

Fonte: Mundo das Relações Públicas